Embora ele possa afetar qualquer pessoa, estudos indicam que ele é mais prevalente entre as mulheres. A carga de trabalho desigual, as múltiplas responsabilidades e a dificuldade em equilibrar a vida profissional e pessoal contribuem para essa disparidade. Mulheres frequentemente enfrentam a pressão de manter altos padrões no trabalho enquanto cuidam também das responsabilidades domésticas, o que pode intensificar o risco de burnout.

É muito importante que dediquemos cada vez mais atenção à este assunto, e os líderes têm um papel crucial nesta jornada, adotando algumas posturas e estratégias, como por exemplo: 

• Promover o Equilíbrio Trabalho-Vida Pessoal, incentivando os colaboradores a estabelecer limites claros entre trabalho e vida pessoal. Flexibilidade nos horários e apoio ao trabalho remoto, quando possível, podem ajudar a reduzir o estresse.
• Definir metas alcançáveis e realistas, de preferência que estimulem a colaboração. É essencial que as expectativas, em uma relação de trabalho, sejam claras e realistas.
• Fomentar uma Cultura de Apoio, criando um ambiente de trabalho onde os funcionários se sintam apoiados e valorizados. Isso inclui promover uma comunicação aberta e encorajar o feedback.
• Disponibilizar, se possível, programas de assistência ao colaborador, como sessões de aconselhamento e atividades de bem-estar. Isso pode proporcionar suporte adicional para os colaboradores que estão enfrentando dificuldades.
• Reconhecer e recompensar o esforço e o trabalho bem feito também é fundamental. Reconhecimentos e recompensas ajudam a manter a moral elevada e a motivação dos colaboradores.

Os líderes devem estar atentos aos sinais de burnout em suas equipes e, principalmente, tomar medidas proativas para criar um ambiente de trabalho saudável. A implementação dessas práticas não só ajuda a prevenir o burnout, mas também contribui para uma equipe mais engajada e produtiva, impactando diretamente a sustentabilidade dos negócios.

Qual o impacto disso?

Sem a capacidade de compreender e se colocar no lugar do outro, os líderes podem encontrar
dificuldades em estabelecer conexões significativas com suas equipes. Isso pode levar a uma
falta de confiança e respeito mútuo, resultando em um ambiente de trabalho tenso e
desmotivador. Além disso, pode gerar consequências como dificuldade em lidar com conflitos
e resolver problemas de forma construtiva, levando a taxas elevadas de turnover.

E tem mais…

A empresa de consultoria EY realizou nos Estados Unidos a “Empathy in Business Survey”,
revelou dados sobre o impacto da empatia na liderança.
● 89% dos funcionários concordam que a empatia leva a uma liderança melhor;
● 88% acreditam que a liderança empática inspira mudanças positivas no ambiente de
trabalho;
● 87% dizem que permite a confiança entre funcionários e líderes;
● 85% relatam que a liderança empática aumenta a produtividade dos funcionários.

“Um time não é um grupo de pessoas que trabalham juntas. Um time é um grupo de pessoas que confiam umas nas outras” — Simon Sinek

Liderança humanizada na Prática

1. Busque compreender a perspectiva;
2. Evite tirar conclusões precipitadas;
3. Demonstre sensibilidade ao reconhecer e validar as emoções do outro;
4. Pratique a Comunicação Não Violenta.

Pra te inspirar ainda mais, clique aqui e vem conferir esse trechinho do Ted Talk de Simon Sinek, “Empatia – A qualidade dos líderes”

E aí, está pronto para liderar com empatia e transformar o seu ambiente de trabalho?

Vão descobrir que sou uma fraude!

Imaginamos que você já deva ter ouvido falar sobre a Síndrome do Impostor ou Síndrome da Fraude, uma doença psíquica que descrevem pessoas que apesar do alto desempenho não conseguem perceber e nem internalizar suas realizações, possuem dúvidas persistentes sobre suas capacidades e temem que logo será revelado que é uma fraude.

Acreditam que seus resultados promissores são obra do acaso, da sorte ou de outros fatores externos.

Embora o termo “Síndrome do Impostor” seja um tema recorrente em veículos de grande circulação popular, a ciência ainda navega em diversos estudos empíricos para definir suas causas, sintomas e linhas de tratamento. Temos poucos estudos científicos comparados ao imenso volume de matérias jornalísticas, e infelizmente, o Brasil está entre os países com menor número de publicações a respeito.

Até hoje, a síndrome do impostor não é considerada um transtorno psiquiátrico reconhecido: não consta no Manual Diagnóstico e Estatístico da Associação Psiquiátrica Americana nem está listado como diagnóstico na Classificação Internacional de Doenças, Décima Revisão (CID-10).

As psicólogas, Pauline Clance e Suzanne Imes, foram as pioneiras no estudo da Síndrome do Impostor, observaram que mulheres mesmo com altos níveis de sucesso acadêmico e/ou profissional eram incapazes de internalizar seus sucessos e conquistas.

Comportamentos visíveis:
Procrastinação: protelam atividades para retardar a falha.
Perfeccionismo: ruminam entregas a fim de minimizar a possibilidade da crítica.
Autocrítica negativa: foca nos erros e na falta de conhecimento de um determinado assunto.
Comparação: se comparam frequentemente com outras pessoas, sempre as pondo em posição superior.
Autossabotagem: criam obstáculos para justificar seus supostos fracassos.
Elogios: se incomodam e se constrangem com elogios.
Crescimento: fogem de oportunidades de crescimento, alegam que ainda não estão preparados.
Feedbacks: sentem-se culpados diante de feedbacks positivos.
Produtividade: buscam compensar a fraude com acúmulo de atividades e excessos de trabalhos. 

Possíveis causas:
Baixa autoestima, insegurança e sentimento de inadequação.
Ambiente familiar repulsivo ao erro/falha.
Altas expectativas familiares sobre o futuro de sucesso dos filhos
Questões raciais, minorias raciais e gênero (mulheres são mais propensas a desenvolver a Síndrome do Impostor).

Possíveis consequências:
Baixo desempenho
Ansiedade e depressão
Instabilidade emocional
Estafa e até mesmo o burnout

Me vi neste post, o que faço?
1. Reconhecer-se é o primeiro passo.
2. Busque ajuda profissional, um terapeuta com especialidade em terapia cognitivo-comportamental (TCC) poderá te ajudar a modificar sua percepção.
3. Reúna evidências concretas de conquistas, como certificados, prêmios e resultados positivos.
4. Peça e registre os feedbacks positivos.

Procure ajuda o quanto antes!

Mas por que engajamento é tão importante?

Segundo a Gallup (consultoria internacional de dados) o engajamento é fundamental para um bom relacionamento com o local de trabalho. Quando as pessoas estão engajadas e prosperando, elas experimentam significativamente menos estresse, raiva e problemas de saúde. 

Apenas 21% da população ativa profissionalmente estão engajadas em seus trabalhos. (Gallup)

O baixo engajamento custa à economia global cerca de US$ 7,8 trilhões – por isso é tão importante falarmos disso!

Existem dois tipos de engajamento:
Engajamento emocional
Engajamento mental

1. Engajamento emocional

O engajamento emocional é aquele obtido por circunstâncias de alegria e para o atendimento básico das nossas necessidades (sobrevivência, relacionamentos e autoestima).

Por exemplo numa copa do mundo. Você tem algum compromisso e responsabilidade com a copa? Provavelmente não. Mesmo assim você se engaja, pintamos as ruas, investimos em camisetas, bandeiras, TVs, no churrasco para reunir a galera e torcer pelo Brasil. 

É por este tipo de comprometimento emocional que existem as ações de endomarketing. Festas dos aniversariantes do mês, campanhas de incentivos, dias das crianças, arraias, choppinho às quintas e as festas das firmas.

Estas ações são altamente relevantes, pois elas geram pertencimento, mobilização, integração, pertencimento, senso de coletividade, relacionamento, intimidade, afetividade e experiências emocionais, melhoram o clima e ajuda no fortalecimento dos valores e cultura organizacional. Porém, depois que a ação termina, se não houver sustentação e engajamento mental, que falaremos a seguir, o resultado tende a se dispersar com o passar do tempo.

Funcionários desmotivados podem ser 125% menos produtivos do que aqueles que se sentem engajados. (Bain & Company)

Engajamento emocional = baixo compromisso mental + visão de curto prazo + baixo/médio/alto  impacto (dependendo do apelo emocional da ação).

2. Engajamento mental

Engajamento mental é alcançado quando a ação gera alinhamento com os nossos valores e propósito de vida, quando nos identificamos emocionalmente e mentalmente com a causa, motivando o recrutamento de várias funções cognitivas, tais como:

Atenção e o foco;
Raciocínio lógico;
Tomada de decisão;
Memória e aprendizado;
Criatividade.

É agir com o corpo e com alma! Quando isso acontece, nosso nível de superação e resiliência nos tornam capazes de vencer todos os desafios e barreiras. Deixamos de dormir, comer e não vemos o tempo passar. O corpo pode cansar mas a mente não desliga, você dorme mas o seu cérebro continua na busca de respostas.

Engajamento mental = emoção + alto compromisso + visão de longo prazo + alto  impacto.

Segue aqui algumas práticas que poderão ajudar a sua organização para cultivar genuinamente uma cultura de engajamento mental:

1. Transparência e ética nas informações.
2. Política salarial e bonificação justas.
3. Liderança humanizada, corajosa e estratégica.
4. Gestão descentralizada: ter autonomia com responsabilização.
5. Envolvimento e reconhecimento na gestão de projetos.
6. Investimento em desenvolvimento.

Agora que você sabe a diferença entre engajamento mental e emocional, poderá compreender porque não conquista o engajamento mental das pessoas mesmo depois daquela ação incrível mas quando na verdade só emocionou mas não “engajou” os talentos da empresa.

Analise com cuidado suas necessidades e elabore um planejamento e investimento mais consciente nas ações!

A Psicopatia é um transtorno de personalidade grave, caracterizado por: “falta de consciência”, um caráter manipulador e egocêntrico, além de habilidades sociais sedutoras.

Acredita-se que cerca de 1% à 4% da população apresenta traços e características psicopata, bastante né?

E pior, nem todos os psicopatas estão no cenário do crime, tal como conhecemos, eles coabitam tranquilamente entre nós, pode ser você, nós ou o seu líder. 

O líder psicopata antes de mais nada é um grande sedutor, se acha o máximo, é inteligente, capaz de viver uma mentira como se fosse uma grande verdade e é altamente manipulador, emocional e estrategista.

Eles não estabelecem vínculos, não sabem amar e nem gerar empatia, mas são capazes de disfarçar uma emoção se esta estiver alinhada aos seus interesses individuais.

Quando erram ou “prejudicam” alguém são incapazes de sentir remorso ou culpa, muito menos responsabilidades.

São aproveitadores de ideias e projetos das pessoas, e nesta hora são capazes de encenar grandes feitos como sendo autorais.

O foco deles é crescer, estar entre os maiorais, ter poder, elevar a popularidade, quanto mais, melhor, o anonimato não os interessa, então não existe desafio no mundo impossível para suas mentes, e claro, não podemos esquecer da sua ética customizada, não se importam com regras, leis, moralidade ou um mero código de conduta.

De acordo com o Manual da Psiquiatria (DSM-IV) existem 17 características da personalidade psicopata, mas somente um médico psiquiatra ou psicólogo é que poderão fechar um diagnóstico após uma profunda investigação, mas não faz nada mal se antecipar e conhecê-las, não é mesmo?

Tudo é possível para aquele que é psicopata e qualquer semelhança, é mera coincidência!

Se cuida e tome cuidado </3